A proibição dos festivais

https://observador.pt/2020/05/26/marcelo-promulga-proibicao-de-festivais-ate-30-de-setembro-avante-e-eventos-com-lugares-marcados-sao-excecao/
Dia 26 verificamos em Portugal um duro golpe aos festivais de Verão e às mais puras manifestações da música e os seus encantos. Pela mão do nosso chefe de Estado foi aprovado o decreto que proíbe qualquer festival e espetáculo de natureza ánaloga. Dessa feita, esta proibição não se estende aos festivais de "iniciativa política" ou aos que têm lugares marcados e / ou lotação reduzida.
Não é para nós concebível o sustento desta promulgação... No que difere a "festa do Avante" para um qualquer festival de Verão? Orientação política? Não é por defendermos e difundirmos num festival uma qualquer doutrina política que vamos deixar de ter ou não ter Covid, porque, se assim for, meus amigos, penso que devemos todos injetar um pouquinho de Comunismo para as veias.
Talvez também possamos ser menos radicais e, para não ferir suscetibilidades para quem não assume o sistema político em questão, penso que podemos sugerir a todas as organizações de festivais para partilharem uma qualquer doutrina política. Seria um complemento extra para motivar os festivaleiros até podia ser interessante.
Por último, e sendo ainda menos radical, penso que está na hora de criar mais um partido do faz-de-conta, fazer publicidade em um qualquer canal televisivo e fazer este tipo de motivações. Seria uma maneira de equilibrar as contas, porque, pelos vistos, até na cultura estamos a entrar em recessão.

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